++ percepção lentamente valorizada do amor brasileiro agreste <:> rito ovariano onírico e negro :x: paixão e sociabilidade dionisíacas comungadas por dona deuSa (sílvia goulart) e o boi arteiRo (marcus minuzzi) <:> a verdade xamânIca da guerra apruma nossas corações antigos e dispostos a tudo contra o fascismo :x: poemas, análises, amores pictografados <:> elegia ao sertão artístico :x:

domingo, 20 de dezembro de 2020



há quem fuja da profundidade :: não é o meu caso :: invariavelmente estaco, na atenção a chamados das camadas invisíveis, imobilizado-atraído pelo ser profundo que quer minuciosamente demonstrar-se :: 

leio então o ser submerso :: o faço aflorar por força da minha hora dedicada ao poço romÂntico em que se protege :: há quem fuja desses lençóis freáticos :: não eu :: 

e se me evado, desejando a superficialidade, logo me sinto um outro, um reles brasileiro amargo, vítima da displiscência :: funcionário pouquíssimo aplicado das encostas poéticas desse país que, com suas musas, segredam coisas aos corajosos :: 

detenho concessões para lavras maravilhosas, mas perigosas, cujo preço são maços e mais maços de flores ofertadas ao deuS perfeito das visagEns hospitaLeiras da alMa ::


O Natal chegando e o coração da gente começa a encher de amor e lembranças.
É dessa época que trago minhas melhores recordações. Minha mãe, hoje quase inconsciente, era mulher de luta. Para as festas fazia pães, bolachas, cucas e doces. Mas o cheiro do pão sovado feito com trigo colhido por nós, esse era mágico. Nos trazia a esperança de vida em movimento. Amor incondicional fabricado na labuta, no fazer da lida diária. Tenho gosto nessa herança que minha velha me passou.
Tenho gosto e compromisso sério com esse legado, com essa matriz de alimentar as pessoas. Hoje amassei pães. Um jeito amoroso de saudar a vida, que, afinal, anda sensível e doída para tantos irmãos e irmãs que sofrem com a pandemia. Vamos buscar força para enfrentar essa luta e brigar pela vida! Bom domingo


larissa luz e o terriTório conquisTado


"Filho de Deus, Jesus, tenho amor por Vós, um gande amor por Vós. E saudade. Me cura. Me dá o Espírito Santo. Será que nunca mais vou dar conta de escrever uma poética? Meu braço dói, deve ser reumatismo. Será que fico velha sem fazer aquele vestido? Oh, gente, só tinha 40 anos quando escrevi esta queixa!" ((adélia pRado, "o homem da mãe sEca"






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