Aventurar-se pelo mundo
Sem entender a lógica
Do rastro deixado
No caminho de pedras.
Abrir a alma para
O universo vascular:
Pequenos becos
Amanhecidos de fé
E espantosa luz
Celestial.
É quase um púlpito
Erguido nos becos.
A gente que habita ali
É feita de pedra; e cor.
Lança e punhal.
Medo e inocência.
Crueldade e candura.
Aventurar-se pelo mundo
À procura de gente
Sem entender como
Dói existir aqui,
Como dói ser
Nos bordéis, palácios,
Pendurados
Por um fio.
Quanta alegoria, quanto
Samba,
Muita morte e medo.
A pintura é dúbia.
“É bela a banguela a Guanabara.”
casando :: "traz no bico um galhinho", canta tetÊ :: trazer as roupas dela, as caras delas :: texTos dela :: faixa "trigo do amor" ::
@@
as boninas sobre os monturos :: cada fio na rede tecida, verbo-músico-visual, é uma bonina sobre o monturo ::
sem monturo, não há perfume da bonina ::
Nenhum comentário:
Postar um comentário