a gente tem que estar sempre
articulando uma revelação a partir
dos monturos, realidade
maluca sul-americana ::
tem que estar sempre
imaginando que uma pátria esquisita
virá nos salvar ::
salvar a quem tem
hostes a organizar,
na luta esquisita
da conquista agrária
pela limpEza ::
eu tenho
tempos em meus
ciclos,
eu apareço
no interior
de redemoinhos ::
eu sou o demônio
íntimo de lagoinhas
amarelas de papel
crepom, que organizam
tambores em festas ::
e aqui não há lutos
nem tristeZas,
apesar de pandemias
e desesperanças
decretadas por
genocidAs ::
aqui só vale
um potente
amor indíGena ::
marCus minuzzi, boi aRteiro ::